Contra a chantagem<br>no comércio de Lisboa
Com a realização de um plenário, segunda-feira, na Rua Augusta, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal pretendeu assinalar o protesto contra a «verdadeira chantagem» dos representantes patronais na revisão do contrato colectivo de trabalho do comércio retalhista de Lisboa e Cascais.
A União das Associações do Comércio e Serviços e a Associação Comercial de Cascais, passados quatro meses de negociações, «mantêm a sua intransigência» e «em nada» querem alterar a proposta «escandalosa» que apresentaram – acusa o CESP/CGTP-IN, num comunicado aos trabalhadores. A UACS, maior associação retalhista do País, e a ACC aproveitaram as alterações do Governo e do PS ao Código do Trabalho, bem como o contexto de crise, e propuseram um por cento de actualização salarial e a retirada de direitos valiosos, tanto mais quando se trata de um sector com baixos salários. Pretendem que o período de trabalho nocturno passe a iniciar-se às 22 horas (hoje conta a partir das 20 horas) e que o gozo de férias fora da época alta deixe de ser compensado com mais dois ou três dias.
Nas contas dos patrões, deveria ser anulada a obrigação de um dos dias de descanso semanal ser o domingo e seria revogado o direito ao «subsídio de domingo» para os novos trabalhadores. Através do regime de «banco de horas», a jornada de trabalho poderia ir até 12 horas e a semana laboral poderia chegar a 60 horas.
O CESP afirma que já acordou com outras associações patronais a revisão de vários contratos, este ano, com aumentos salariais superiores a três por cento.
Em Lisboa, o patronato, ao ter conhecimento da realização do protesto, contactou o sindicato e suspendeu as negociações do contrato, revelou à agência Lusa uma dirigente do CESP, adiantando que o próximo passo é a mediação, no Ministério do Trabalho, e «continuar a lutar».
Greve na EMEL
foi adiada a greve dos trabalhadores da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa, para exigir a conclusão das negociações do Acordo e Empresa, maior segurança para o pessoal da fiscalização, o cumprimento das regras de higiene, segurança e saúde de trabalho, e o fim de discriminações salariais.
O CESP analisou com os trabalhadores, em plenários, os resultados da reunião que teve, sexta-feira, com a administração. Esta pronunciou-se no sentido da resolução, a curto prazo, dos problemas levantados. Aceitou ainda marcar para dia 24 a retoma das negociações do AE, perspectivando-se a conclusão deste processo negocial em meados de Setembro.
Da greve de 26 de Maio resultaram, no imediato, o silêncio da empresa sobre a intenção de desregulamentar os horários, o desbloqueamento do processo de avaliação referente a 2008 e «outras mudanças de atitude», salientou o sindicato.
A União das Associações do Comércio e Serviços e a Associação Comercial de Cascais, passados quatro meses de negociações, «mantêm a sua intransigência» e «em nada» querem alterar a proposta «escandalosa» que apresentaram – acusa o CESP/CGTP-IN, num comunicado aos trabalhadores. A UACS, maior associação retalhista do País, e a ACC aproveitaram as alterações do Governo e do PS ao Código do Trabalho, bem como o contexto de crise, e propuseram um por cento de actualização salarial e a retirada de direitos valiosos, tanto mais quando se trata de um sector com baixos salários. Pretendem que o período de trabalho nocturno passe a iniciar-se às 22 horas (hoje conta a partir das 20 horas) e que o gozo de férias fora da época alta deixe de ser compensado com mais dois ou três dias.
Nas contas dos patrões, deveria ser anulada a obrigação de um dos dias de descanso semanal ser o domingo e seria revogado o direito ao «subsídio de domingo» para os novos trabalhadores. Através do regime de «banco de horas», a jornada de trabalho poderia ir até 12 horas e a semana laboral poderia chegar a 60 horas.
O CESP afirma que já acordou com outras associações patronais a revisão de vários contratos, este ano, com aumentos salariais superiores a três por cento.
Em Lisboa, o patronato, ao ter conhecimento da realização do protesto, contactou o sindicato e suspendeu as negociações do contrato, revelou à agência Lusa uma dirigente do CESP, adiantando que o próximo passo é a mediação, no Ministério do Trabalho, e «continuar a lutar».
Greve na EMEL
foi adiada a greve dos trabalhadores da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa, para exigir a conclusão das negociações do Acordo e Empresa, maior segurança para o pessoal da fiscalização, o cumprimento das regras de higiene, segurança e saúde de trabalho, e o fim de discriminações salariais.
O CESP analisou com os trabalhadores, em plenários, os resultados da reunião que teve, sexta-feira, com a administração. Esta pronunciou-se no sentido da resolução, a curto prazo, dos problemas levantados. Aceitou ainda marcar para dia 24 a retoma das negociações do AE, perspectivando-se a conclusão deste processo negocial em meados de Setembro.
Da greve de 26 de Maio resultaram, no imediato, o silêncio da empresa sobre a intenção de desregulamentar os horários, o desbloqueamento do processo de avaliação referente a 2008 e «outras mudanças de atitude», salientou o sindicato.